Aruanda é o país que sempre trazemos dentro de nós, país de Liberdade e de Paz, país sem desigualdades nem ódio, sem injustiças ou crueldades. (...) Aquele que carregamos como uma arma ou uma jóia tão brilhante, pois foi por nós construído, vivido, criado, e por nós defendido. (...)
Em Aruanda o lírio é mais lírio e as estrelas brilham com maior intensidade, porque tomams parte direta na construção de toda a paisagem."
Em Aruanda o lírio é mais lírio e as estrelas brilham com maior intensidade, porque tomams parte direta na construção de toda a paisagem."
Eneida De Moraes
Local de nascimento: Belém-PA
Data: 23 de outubro de 1904
Formação: odontologia
Colaboração: Jornalista, escritora, foi uma das mais profundas conhecedoras do carnaval brasileiro. Colaboradora em jornais e revistas. A paixão pelas letras levou-a a organizar grupos de escritores para discutir literatura em vários cantos do Brasil.
1929:Lança "Terra Verde".
Três anos depois ela entra na militância política. Presa em 1935, por defender principalmente a inclusão social, é mandada para a Casa de Correção do Rio. Sua passagem por lá despertou a curiosidade do escritor Graciliano Ramos. Preso, também, por causa de suas idéias políticas, ele indagava aos amigos “...quem é aquela mulher de voz forte e poderosa". O interesse se transformou em admiração e rendeu a Eneida a imortalidade no livro “Memórias do Cárcere.”
Mesmo tendo passado por tantos percalços, a autora não perdia seu encantamento pelo carnaval. Dizia ela: "É no carnaval que todas as fronteiras sociais desabam — pretos, brancos, cafuzos, caboclos, todos em confraternização durante o reinado momesco". Essa festa e suas mudanças estão registrada no livro "História do Carnaval Carioca", que virou leitura obrigatória para quem quer conhecer um pouco mais sobre a folia.
Foi homenageada pela Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro, que, em 1984, teve como tema do samba enredo "Eneida, Amor e Fantasia". Em Belém, o Império de Samba "Quem São Eles?" dedicou também a ela o samba-enredo
A autora faleceu em abril de 1971, na cidade do Rio de Janeiro.
Alguns livros publicados:
"Terra verde"
"O Quarteirão, Paris e outros sonhos"
"Sujinho da Terra"
"Cão da Madrugada"
"História do carnaval carioca"
"Aruanda".
Data: 23 de outubro de 1904
Formação: odontologia
Colaboração: Jornalista, escritora, foi uma das mais profundas conhecedoras do carnaval brasileiro. Colaboradora em jornais e revistas. A paixão pelas letras levou-a a organizar grupos de escritores para discutir literatura em vários cantos do Brasil.
1929:Lança "Terra Verde".
Três anos depois ela entra na militância política. Presa em 1935, por defender principalmente a inclusão social, é mandada para a Casa de Correção do Rio. Sua passagem por lá despertou a curiosidade do escritor Graciliano Ramos. Preso, também, por causa de suas idéias políticas, ele indagava aos amigos “...quem é aquela mulher de voz forte e poderosa". O interesse se transformou em admiração e rendeu a Eneida a imortalidade no livro “Memórias do Cárcere.”
Mesmo tendo passado por tantos percalços, a autora não perdia seu encantamento pelo carnaval. Dizia ela: "É no carnaval que todas as fronteiras sociais desabam — pretos, brancos, cafuzos, caboclos, todos em confraternização durante o reinado momesco". Essa festa e suas mudanças estão registrada no livro "História do Carnaval Carioca", que virou leitura obrigatória para quem quer conhecer um pouco mais sobre a folia.
Foi homenageada pela Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro, que, em 1984, teve como tema do samba enredo "Eneida, Amor e Fantasia". Em Belém, o Império de Samba "Quem São Eles?" dedicou também a ela o samba-enredo
A autora faleceu em abril de 1971, na cidade do Rio de Janeiro.
Alguns livros publicados:
"Terra verde"
"O Quarteirão, Paris e outros sonhos"
"Sujinho da Terra"
"Cão da Madrugada"
"História do carnaval carioca"
"Aruanda".
A crônica acima foi extraída do livro “Aruanda”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1957, pág. 145, em mais uma colaboração do “Rato de Sebo” João Antônio Bührer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por deixar sua contribuição.