sexta-feira, 25 de junho de 2010

Teóricos da sociologia

Alunos do 2º ano





Augusto Comte – Positivismo
Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, filósofo e matemático francês, nasceu em Montpelier a 19 de janeiro de 1798. Foi fundador do Positivismo. Fez seus primeiros estudos no Liceu de Montpellier, ingressando depois na escola Politécnica de Paris, de onde foi expulso em 1816 por ter-se rebelado contra um Professor.Foi então estudar medicina em Montpellier, mas logo regressou a Paris, onde passou a viver de aulas e colaborações em jornais.




KARL MARX - Karl Heinrich Marx, economista e filósofo alemão. Nasceu em Tréves a 5 de maio de 1818. Filho de um advogado judeu convertido ao protestantismo. Cursou as universidades de Bonn e Berlim, onde estudou direito, dedicando-se especialmente à história e à filosofia. Em Berlim, ingressou no grupo dos chamados “Jovens Hegelianos”, que interpretavam as idéias de Hegel do ponto de vista revolucionário. Não se limitou aos estudos teóricos. Desenvolveu intensa atividade política, no decorrer da qual foi elaborando a doutrina do socialismo proletário revolucionário. O caráter de suas idéias e atividades políticas valeu-lhe perseguições ; foi várias vezes exilado, enfrentando ao lado de sua esposa, Jenny Von Westphalen, uma vida de grandes privações. Iniciou a obra de difusão de sua ideologia evolucionária colaborando na Gazeta Renana que, ao ficar sob sua orientação (1842), teve a sua publicação proibida pelo governo. Mudando-se para Paris em 1843, conheceu Friedrich Engels, desde então seu amigo fiel e colaborador. Juntos elaboraram a doutrina do “comunismo científico”. Expulso da capital francesa, Marx passou a residir em Bruxelas, onde entrou para uma sociedade decreta, a liga dos Justos, cujo o nome mudou para a Liga dos Comunistas.Após o 2º congresso desta organização, redigiu o famoso “Manifesto Comunista: publicado em 1848. Nesta obra encontram-se já esboçadas suas principais idéias filosóficas e políticas: o materialismo histórico e a teoria da luta de classes”.
Desterrado da Bélgica depois da revolução de fevereiro de 1848, voltou a residir em Paris, de onde teve que partir após a revolução de março, fixando-se em Colônia, Alemanha, sendo deportado no ano seguinte. Regressou a Paris de onde foi novamente expulso, assando a residir definitivamente em Londres. Atormentado pelas dificuldades financeiras, somente graças à ajuda de Engels pode levar a cabo a elaboração de sua principal obra: “O Capital”. Em prosseguimento a sua luta para estruturar o movimento do proletariado, tomou parte na organização da I Internacional, em Londres (28/09/1864), batendo-se pela união das diversas correntes socialistas. As privações e o intenso trabalho que desenvolveu minaram- lhe a saúde, impedindo-o de concluir O Capital, concluído por Engels.
Várias de suas idéias correram proveitosamente para o aprimoramento das ciências sociais ditas burguesas, atuando de modo positivo sobre a Economia Social, a Sociologia, a História. Mas segundo escreve Ossip K. Flechthem, “com seu determinismo fatalista e mal compreendido transformou-se num tacão opressor de toda ação socialista criadora”. Vasta é a produção de Karl Marx, quer no campo da ciência histórico-sociais, quer no campo da economia política e da filosofia. Dentre suas principais obas, além das já referidas, merecem destaque:
Manuscritos de 1843, A Questão Judaica, A sagrada Família, com Engels, Teses sobre Feuerbach, ideologia Alemã, com Engels, Miséria da Filosofia, Manifesto do partido Comunista, as lutas de Classe na França, O 18 de Brumário de Luís Bonaparte.
Morreu em Londres a 14 de março de1883.

MAX WEBER - Max Weber nasceu na cidade de Erfurt, na turíngia, a 21 de abril de 1864. A turíngia está hoje sumida no anonimato da República Democrática Alemã, o estado Comunista da Alemanha Oriental. Mas, em 1864, fazia parte dos domínios prussianos, dessa potência que foi a perplexidade e a obsessão de toda a vida de Weber. Seu pai, grande industrial têxtil na Alemanha Ocidental, pertenceu ao partido liberal-conservador; sua mãe era de família de professores liberais e humanistas.
Weber se tornou eminente professor universitário, jornalista influente, historiador, economista, filósofo e, principalmente, sociólogo. Marcou-o o estigma de uma enfermidade psíquica, que constituiu impedimento ao initerrupto exercício do magistério universitário.
Weber estudou direito nas universidades de Heidelberg, Gottingen e Berlim, adquirindo competência profissional em história, economia e filosofia. Weber morreu em 1930.


ÉMILE DURKHEIM Fatos sociais – externalidade e coercitividade Os fatos sociais são objeto de estudo da sociologia, segundo Durkheim. Os fenômenos que o autor denomina fatos sociais são: “toda maneira de agir ou pensar fixa ou não, capaz de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, apresentando uma existência própria independente das manifestações individuais que possa ter. Dizemos que são externos porque são fatos coletivos, como a religião ou o sistema econômico, por exemplo, independentes dos indivíduos, que já os encontram prontos quando nasce, e que morrerão antes que esses deixem de existir. Ou seja, existem fora dos indivíduos e são internalizados através do processo de socialização.
Essas maneiras de agir e pensar são, além de externas, capazes, pelo seu poder coercivo, de obrigar um indivíduo a adotar um comportamento qualquer. A coerção pode se manifestar direta ou indiretamente.
A coerção pode também ser formal ou informal. É formal, como o próprio nome já diz, quando a obrigação e a punição pela transgressão estão estabelecidas formalmente. O Código Penal, por exemplo, apresenta um grande número coerções formais para diversos atos predefinidos.
É informal quando é exercida espontaneamente pelas pessoas no seu dia a dia. Finalmente, a coerção pode estar oculta. A pessoa que cumpre de bom grado e com satisfação as suas obrigações sociais não sente o peso da coerção sobre o seu comportamento. Uma pessoa que gosta de sua profissão, por exemplo, geralmente cumpre seus deveres com prazer, sem a necessidade de imposições.
Mas a coerção nunca deixa de existir. Está sempre à espreita.
Fatos sociais: fixos e não fixos Quando se diz que são fatos sociais fixos ou não fixos significa que podem se apresentar de duas maneiras diferentes: como maneiras de agir ou como maneira de ser.

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