quarta-feira, 25 de agosto de 2010

“Teorias de Filósofos do Século XX”

Gottlob Frege (1848 – 1925). Matemático alemão que revolucionou a lógica formal e abriu caminho para a filosofia analítica.

Henri Bergson (1859 1914). Evolucionista francês que defendia a existência de um “impulso vital” que leva o mundo adiante, sem início ou término definido. Acreditava que o futuro era determinado pela escolha de alternativas feitas no presente.

John Dewey (1859 – 1952). Pragmatista, norte-americano, que desenvolveu um sistema conhecido como “instrumentalismo”. Considerava o homem em continuidade com a natureza, mas distinto dela.

Edmund Husserl (1859 – 1938), alemão. Fundador da “fenomenologia”. Procurava fundamentar o conhecimento na experiência pura sem pressupostos.

*Alfred North Whitehead (1861 – 1947). Evolucionista e matemático britânico, que defendia que a realidade não deveria ser interpretada em termos “atomísticos”, mas em termos de processo. Afirmava que “Deus” está intimamente presente no universo – visão chamada de “Panteísmo”. Ex.: Todos os Bàbálóòrìsàs e Iyálóòrìsàs, bem como, adeptos das Religiões de Matriz Africanas são “Panteístas”.

Benedetto Croce (1866 1952), italiano. Destacou-se por seu papel na retomada do realismo histórico.

Bertrand Russell (1872 – 1970). Agnóstico britânico, que adotou vários sistemas filosóficos antes de apresentar o “positivismo lógico” – visão segundo a qual o conhecimento científico é o único conhecimento factual.

George Edward Moore (1873 – 1958). Filósofo moral britânico, que desenvolveu a doutrina do “utilitarismo ideal”.

Martin Heidegger (1889 – 1973). Discípulo alemão de Husserl, que deu continuidade ao desenvolvimento da “fenomenologia” e muito influenciou os existencialistas ateístas.

Gabriel Marcel (1889 – 1973), francês. Inicialmente aluno de idealistas de língua inglesa, Marcel preocupava-se com o problema cartesiano da relação entre mente e matéria.

*Ludwig Wittgenstein (1889 –1973), austríaco. O mais influente filósofo do séc. XX; Ludwig desenvolveu dois sistemas filosóficos altamente originais, porém incompatíveis, dominados pela preocupação com as relações entre o mundo e a linguagem.

Herbert Marcuse (1898 – 1979). Filósofo teuto-americano que tentou combinar existencialismo e psicanálise com um marxismo libertário que era crítico do comunismo.

*Gilbert Ryle (1900 – 1976), britânico. Estudou a natureza da filosofia e o conceito da mente, a natureza do significado e a filosofia da lógica.

Sir Karl Popper (1902 – 1994). Racionalista crítico britânico; defendia que a verdade das leis científicas nunca será provada e que o máximo que se pode supor é que elas sobrevivam às tentativas de refutá-las.

Theodor Adorno (1903 – 1969). Filósofo alemão que combinava marxismo com estética vanguardista.

Jean-Paul Sartre (1905 – 1980). Influente filósofo francês que desenvolveu o pensamento existencialista de Heidegger. Defensor ateísta de uma existência humana irracional e subjetiva, seu lema era “a existência é anterior à essência”.

Maurice Merleau-Ponty (1907 – 1961). Fenomenólogo francês que insistia no papel do corpo humano em nossa experiência do mundo.

Simone de Beauvoir (1908 1986). Existencialista francesa que fundou a filosofia feminista moderna.

Claude Lévi-Strauss (nasc.; em 1908). Antropólogo francês e defensor do estruturalismo, seus trabalhos investigam a relação entre a cultura (um atributo da humanidade) e natureza com base na característica distinta do homem – a capacidade de se comunicar numa língua.

Willard van Orman Quine (nasc.; em 1908). Filósofo norte-americano que combinou pragmatismo com positivismo lógico e destruiu vários dogmas da fase inicial da filosofia analítica.

Sir Isaiah Berlin (nasc.; em 1909). Filósofo moral e político e historiador britânico que salientou a importância dos valores morais e a necessidade de rejeitar o determinismo se houvesse interesse em preservar os ideais de responsabilidade e liberdade humanas.

Alfred J. Ayer (1910 – 1989), britânico. Foi o principal defensor do positivismo lógico desenvolvido a partir de Russell.

Donald Davidson (nasc.; em 1917), norte-americano. Filósofo da linguagem e seguidor de Quine.

Juergen Habermas (nasc.; em 1929), alemão. Crítico marxista com fortes tendências Kantianas e liberais.

Jacques Derrida (nasc.; em 1930), francês. Fundador do desconstrutivismo, uma evolução da técnica de Heidegger de interpretar filósofos tradicionais com muito cuidado para revelar sua constante incoerência.

*/** = Teorias filosóficas; existentes, na Religião de Matriz Africana (Africanistas), acredito que, muitos desses filósofos estudaram a teoria básica (fundamento – Religião Africana Primitiva), principalmente, a filosofia da lógica entre o “Fundamento e Rituais Religiosos Primitivos Africanos”.

“As Teorias dos Filósofos do Século XIX”

George Wihelm Friedrich Hegel (1770 – 1831), alemão. Seu sistema metafísico era racionalista, historicista e absolutista, baseado na doutrina de que “o pensamento e o ser são o mesmo”, e que a natureza é a manifestação de um “Espírito Absoluto”.

Arthur Schopenhauer (1788 –1860), alemão. Idealista que atribuiu à vontade um lugar de destaque em sua metafísica. Principal expoente do pessimismo, e rejeitava o idealismo absoluto e pregava que a única atitude sustentável está na completa indiferença a um mundo irracional. Afirmava que o ideal maior era a negação do querer-viver.

Auguste Comte (1798 - 1857), francês, fundador do positivismo, um sistema que negava a metafísica transcendente e afirmava que a “Divindade e o homem eram um só”; que o altruísmo é o dever maior do homem e que os princípios científicos explicam todos os fenômenos.

Ludwig Feuerbach (1804 –1872), alemão. Argumentava que a religião era uma projeção da natureza humana. Influenciou Marx.

John Stuart Mill (1806 –73) . Expoente inglês do utilitarismo; diferenciava-se de Bentham ao reconhecer diferenças na qualidade e quantidade de prazer. Sobre a “Liberdade” é seu mais famoso trabalho (1859).

Soren Kierkgaard (1813 – 55), dinamarquês. Existencialista religioso dinamarquês cujo pensamento é a base do existencialismo moderno (ateísta). Pregava que a realidade residia apenas na existência e que o indivíduo possuía um valor singular.

Karl Marx (1818 – 83). Pensador revolucionário alemão que, juntamente com “Friedrich Engels”, fundou o comunismo moderno. Marx também foi importante seguidor de “Hegel”.

Herbert Spencer (1820 - 1903). Evolucionista inglês cuja sua “Filosofia Sintética” interpretava todos os fenômenos de acordo com o princípio do progresso evolucionário. (O ser humano teria que, evoluir e respeitar as leis, dentro de uma sociedade e, de acordo com a necessidade exigida pela maior parte da sociedade).

*Charles S. Peirce (1839 – 1914). Físico e matemático, norte-americano, fundador da escola filosófica chamada de “Pragmatismo”. Considerava a “lógica” a base da filosofia e entendia que o critério de uma crença é dado pelas suas conseqüências práticas. Ex.: Na Religião (Africanista) de Matriz Africana, entre o “Fundamento e os Rituais” praticados por seus adeptos, têm que haver a “lógica” entre os mesmos, (Fundamento (base) da Religião de Matriz Africana e seus diversos Rituais, caso não exista a “lógica” entre os mesmos, então, não existe Religião de Matriz Africana). A “lógica” é a base, o fundamento desta Religião, sendo o seu maior segredo. Por isso, que todos os “Rituais” praticados por seus adeptos são baseados no “Fundamento” e com a “lógica” entre os mesmos. Charles, também estudou e baseou-se na “teoria da lógica”, bem como, muitos historiadores, antropólogos e filósofos (na – lógica -da Religião Primitiva Africana).

William James (1842 1910). Psicólogo e Pragmatista, norte-americano. Ele afirmava que a realidade está sempre no “fazer-se” e que cada um deveria escolher a filosofia mais adequada a si próprio.

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 – 1900). Alemão. Ele afirmava que a “vontade de poder” é básica na vida e, que o espontâneo é preferível ao metódico. Atacou o “Cristianismo”, principalmente, por ser um sistema que apoiava os fracos, enquanto o valor maior pertence ao “além-do-homem”.

Nietzsche – Foi um extraordinário poeta e romancista e um dos mais influentes filósofos modernos. Por motivos de saúde, renunciou a um cargo em uma Universidade na Suíça em 1879 e passou a década seguinte escrevendo suas principais obras, no ritmo de um livro por ano. Sua existência criativa terminou num colapso mental em 1889. Após sua morte, em 1900, sua irmã Elizabeth Foerster deliberadamente desvirtuou seus pensamentos com objetivos nacionalistas e anti-semitas.

“Filosofos do Início do Período Moderno”


Desidério Erasmo (1466 – 1536), holandês. O maior dos humanistas, ajudou a difundir idéias renascentistas no norte da Europa.

Nicolau Maquiavel (1469 – 1527), italiano. Maquiavel colocava o Estado como o poder supremo nos assuntos humanos. Seu livro “O Príncipe” trouxe-lhe reputação pelo cinismo amoral.

Francis Bacon (1561 – 1626). Estadista e filósofo da ciência inglesa. Em seu principal trabalho, “Novum Organum”, Bacon buscou renovar o sistema indutivo de lógica na interpretação da natureza.

Thomas Hobbes (1588 – 1626), inglês. Materialista inglês que acreditava ser a guerra o estado natural do homem. Em “Leviatã”, Hobbes traçou uma teoria de governo humano em que o estado e a subordinação do homem a ele formam a única solução para o egoísmo humano.

René Descartes (1596 – 1650). Dualista, racionalista e teísta francês cujo sistema “cartesiano” é a base de grande parte da filosofia moderna. Desenvolveu uma teoria de conhecimento que fundamenta a ciência e a filosofia modernas, com base na certeza da proposição “Penso, logo existo”.

Blaise Pascoal (1623 – 62), francês. Teísta francês que afirmava que os “sentidos e a razão” são mutuamente “enganosos”, que a “verdade está entre o dogmatismo e o ceticismo”.

Benedicti de Spinoza (1632 – 77), holandês. Metafísico racionalista holandês que desenvolveu as idéias de “Descartes” mas, rejeitava seu dualismo.

Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646 – 1716), alemão. Idealista e absolutista alemão cujo otimismo foi ridicularizado por “Voltaire” em “Cândido”. Afirmava que a realidade consiste em unidades de força chamadas “mônadas”.

George Berkeley (1685 – 1753), anglo-irlandês. Idealista e teísta anglo-irlandês, que pregava que as coisas existem apenas enquanto percebidas e que a idéia de matéria é contraditória.

David Hume (1711 – 76), escocês. Empirista, filósofo e historiador escocês, que desenvolveu as idéias de “Locke” em sistema de ceticismo. De acordo com Hume, “o conhecimento humano é limitado à experiência de idéias e sensações cuja verdade não pode ser verificada”.

Jean-Jacques Rousseau (1712 – 78), francês. Filósofo social e político francês, que definia um “retorno à natureza” para combater a desigualdade causada pela sociedade civilizada.

Immanuel Kant (1724 – 1804). Alemão, fundador da “Filosofia Crítica”. Inicialmente influenciado por “Leibniz” e depois por “Hume”, buscava um enfoque alternativo ao racionalismo do primeiro e ao ceticismo do segundo. Na “ética”, formulou o “imperativo categórico” que afirma: o que é aplicado a um dever, ser aplicado incondicionalmente a todos.

Jeremy Bentham (1748 – 1832), inglês. Utilitarista inglês que, como Kant, acreditava que os interesses do indivíduo concordam com os da sociedade. Considerava “o prazer e a dor”com motivação da ação correta.

Johann Gottlied Fichte (1762 1814), alemão. Formulou uma filosofia do “idealismo absoluto”, baseada nos conceitos “éticos de Kant”.

“Teorias de Filósofos da Idade Média”


Avicena (980 – 1037). Discípulo árabe de “Aristóteles” e do neoplatonismo cujos trabalhos despertaram interesse por Aristóteles na Europa do séc.XIII.

Santo Anselmo (1033 – 1109), filosofo italiano. Agostiniano e realista italiano famoso por sua prova da existência de “Deus”.

Abelardo (1079 – 1142). Teólogo e filósofo francês cujo nominalismo antagonizou a Igreja.

*Averróis (1126 98). Grande filósofo da Espanha islâmica e principal comentador de Aristóteles. Considerava a religião como alegoria para o homem e a filosofia, o caminho para a verdade.

Maimônides (1135 – 1204). Judeu, estudioso de Aristóteles que tentou combinar o ensinamento “aristotélico com o bíblico”.

São Tomás de Aquino (1225 – 74) filósofo escolástico italiano que estabeleceu um paralelo entre Aristóteles e a Escritura, com base na concepção de que a fé e a razão são concordantes. Sua doutrina filosófica é conhecida como tomismo.

“Os Filósofos e suas Teorias”

Tales de Mileto (624 – 550 ªC.), grego. Expoente do “monismo”; é considerado o primeiro filósofo ocidental.

Anaximandro de Mileto (611-547 ªC.), grego. Deu continuidade à busca de “Tales” da substância universal, argumentando que tal substância não precisa se parecer com nenhuma outra conhecida.

Heráclito de Éfeso (533-475 ªC.), grego. Opô-se ao conceito de uma realidade única e dizia que a única coisa permanente é a mudança.

*Empédocles de Agrigento (c. 490-430 ªC.), grego. Acreditava que havia quatro substâncias irredutíveis (água; fogo; terra e ar) e duas forças (amor e o ódio).

Parmênides de Eléia (c. 495 ªC.), grego. Membro da escola eleática, e formulou a doutrina básica do “idealismo”.

Zenão de Eléia (c.495- 430 ªC.), grego. Argumentava que a pluralidade e a mudança são aparências, não realidade.

Protágoras de Abdera (481-411 ªC.), grego. Relativista e humanista, duvidou da capacidade humana de alcançar a verdade absoluta.

Sócrates (c. 470 – 399 ª C.), grego. Desenvolveu o “método maiêutico de investigação”, sendo sua filosofia difundida por seu aluno “Platão”.

Demócrito de Abdera (460 – 370 ªC.), grego. Iniciou a tradição no pensamento ocidental de explicar o universo em termos mecânicos. Acreditava que toda matéria era composta de pequenas partículas indivisíveis chamadas átomos.

Antístenes (c. 450-c. – 360 ªC.), grego. Líder do grupo conhecido como “Cínicos”, ressaltava a disciplina e o trabalho como um bem essencial.

Platão (c.428 – 347 ªC.), grego. Fundador da Academia de Atenas, desenvolveu o “idealismo de Sócrates”e foi professor de “Aristóteles”.

*Aristóteles foi preceptor de Alexandre, o Grande, durante três anos. Ensinou-o a espalhar-se no herói clássico grego, salientou a importância da filosofia e aconselhou Alexandre a dominar os não-gregos. As relações complicaram-se entre eles com a execução do sobrinho de Aristóteles (Calístenes de Olinto) por Alexandre. Após a morte de Alexandre, o filósofo foi vitima de uma campanha antimacedônica e acusado de ímpio. Certo da condenação, ele deixou a cidade e faleceu no ano seguinte.

Aristóteles (384 –322 ªC.), filósofo e cientista grego. Seus trabalhos influenciaram toda a filosofia ocidental. Propunha a existência de quatro fatores na relação casual: “forma; matéria; motivo, que produz mudanças, e o fim, pelo qual ocorre um processo de mudança”.

*Pirro de Élis (c.365 – 275 ªC.), grego. Iniciou a escola cética de filosofia. Acreditava que o homem não poderia saber nada com certeza.

*Epicuro (341 – 270 ªC.), grego. Adepto do atomismo e hedonismo, entendia que o critério da verdade está na sensação.

*Zenão de Cítio (c.335 – 263 ªC.), grego. Líder dos estóicos, assim chamados, pois se encontravam em “Stoa Poikile” (Portal Pintado), em Atenas. Zenão pregava que o papel do homem era aceitar a natureza e tudo o que ela oferece, “de bom ou mau”.

Plotino (205 – 270), romano. Principal expoente do “neoplatonismo”, uma interpretação dos ensinamentos de Platão que posteriormente combinou-se com idéias cristãs.

Santo Agostinho (354 – 430), norte-africano. Foi uma das pessoas de maior influência sobre o pensamento medieval cristão, “Agostinho”, acreditava que Deus transcende a compreensão do ser humano.

Boécio (c.480 – 524), estadista romano. Em “A Consolação da Filosofia”, Boécio propôs que apenas a virtude é constante.

*/** = Teorias filosóficas; existentes, na Religião de Matriz Africana (Africanistas), acredito que, muitos desses filósofos estudaram a teoria básica (fundamento – Religião Africana Primitiva), principalmente, a filosofia da lógica entre o “Fundamento e Rituais Religiosos Primitivos Africanos”.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

"É necessário que os princípios de uma política sejam justos e verdadeiros."


Político e o maior dos oradores gregos e da Antigüidade, segundo Plutarco, nascido em Atenas, associou a honradez política com o ideal democrático e, pelo seu simbolismo, alguns historiadores o consideram o maior orador de todos os tempos. De família rica, mas com a fortuna herdada perdida pelos seus tutores, decidiu dedicar-se à oratória, submetendo-se a uma severa preparação que moldou seu caráter inflexível: conta-se que como era gago, para superar o defeito colocava pedrinhas na boca durante os exercícios, à beira-mar. Seu primeiro feito foi quando derrotou brilhantemente ante os tribunais seu tutor Áfobo (363 a. C.).

Durante algum tempo trabalhou como logógrafo, tarefa que consistia em redigir discursos para particulares que iam defender suas próprias causas nos tribunais. Sua preocupação com o expansionismo de Filipe II da Macedônia constituiu o tema central de seus discursos mais célebres, as Filípicas (351-341 a. C.), em que conclamava os concidadãos a resistirem ao invasor macedônio e, depois da derrota de Atenas, em Queronéia (338 a. C.), tornou-se o mais aguerrido líder da facção antimacedônica. Seu mais famoso discurso escrito foi Oração da coroa (330 a. C.), contra Alexandre o Grande, sucessor de Filipe, após ter recebido dos atenienses, em reconhecimento por sua luta em defesa da liberdade, uma coroa de ouro, e ser atacado por seu inimigo Ésquines, defensor da política macedônica, que argumentou ser ilegal essa homenagem.

A resposta de Demóstenes naquele discurso, considerado obra-prima da oratória, foi tão brilhante que Ésquines acabou exilado. Acusado de cumplicidade com Hárpalo, lugar-tenente de Alexandre que saqueara o tesouro real (324 a. C.), o famoso orador fugiu de Atenas, mas com a morte de Alexandre o Grande, foi chamado de volta pelos atenienses (323 a. C.), e novamente os incitou à guerra contra os macedônios. Depois da derrota de Atenas, o general macedônio Antíparo mandou capturá-lo. Refugiado na ilha de Caláuria, para não ser preso suicidou-se com veneno.

Figura copiada do site www.satrapa1.com
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

Caminhar seguro


Em minha vida
caminho seguro
rumo a felicidade
procurando amor de verdade.

Nada temos a temer
pois o bem maior
está dentro de nós
e não podemos esquecer!

Construas o melhor,
procurando dentro de ti mesmo
os melhores meios
já que a felicidade é o bem maior.

O sol já nasceu,
mais um dia está chegando
para encher de alegria
quem semeia e cria.

Kaline Cristyane Silva de Aviz
*Aluna da 7ª02 da EEEMF Yolanda Chaves

domingo, 22 de agosto de 2010

Estudo, diversão e prazer pelo conhecimento



Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil, e até chato, e isso faz com que passamos a ter dificuldades na hora de estudar, como por exemplo, a falta de concentração, mas muitos fatores podem ajudar na hora do estudo, como o horário, o ambiente, e até mesmo uma boa alimentação antes do estudo pode ajudar para que ele se torne mais agradável.

Abaixo temos algumas sugestões:

* Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, não existe um horário melhor ou pior, isso vai variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir qual o melhor horário é você mesmo. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar tudo para estudar um dia antes da prova, pois assim não irá aprender nada. O tempo ideal para cada dia também dependerá de você, tudo vai depender da sua dedicação, uma dica é em uma hora de estudo, fazer um intervalo de dez minutos.

* No ambiente de estudo é essencial que seja um local calmo, claro e bem ventilado, e de preferência que seja do seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como rádio, televisão, telefone, computador. Jamais estude deitado, na hora de estudar é importante que esteja sentado, e com a postura correta, para não perder a concentração.

* Os materiais que serão utilizados devem estar organizados próximos de você. Faça também um planejamento de tudo que tem que estudar para não esquecer de nada.

* É importante que na hora de estudar você esteja bem alimentado, a fome prejudica os estudos, o raciocínio, e o entendimento do conteúdo, mas não fique comendo ao mesmo tempo em que estiver estudando, faça as refeições antes e depois dos estudos. Quando fizer refeições muito pesadas, dê um tempo de uma hora para a comida fazer a digestão.

* Tente se concentrar o máximo possível, procure se interessar mais pelo o que você estuda. Mas a concentração tem um limite, e quando o limite dela é ultrapassado, a pessoa perde totalmente a concentração nos estudos, e neste caso é melhor parar, relaxar, para depois retomar, se for o caso.

* Deixe o seu sono em dia, durma no mínimo 8 horas por dia.

* Pratique atividades físicas, e mantenha a boa alimentação, pois um corpo saudável reflete em uma mente saudável.

Curiosidades I - Bouquet das noivas

- Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de Junho (para eles, o início do verão).

A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em Junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos “Maio” como o “mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.

Abaixo os significado das flores:

· Cactus: perseverança
· Copo de leite: reconciliação
· Tulipa: declaração de amor
· Coroa imperial: majestade, poder
· Margarida: inocência, virgindade
· Camélia: beleza perfeita
· Cravo amarelo: desprezo
· Lírio: pureza
· Miosótis: fidelidade
· Flores do campo: juventude
· Celósia: fertilidade
· Cravos variados: rejeição
· Crisântemo: paixão
· Rosas: amor em suas várias formas
· Dália: crescimento
· Hortência: frieza, indiferença
· Dedaleira: falsidade
· Gerânio escuro: tristeza
· Dente-de-leão: oráculo
· Gérbera: vida, energia

Fonte:Pesquisas na Internet, Superinteressante e http://baby-fazendodiferenca.blogspot.com/2009/06/origem-do-buque-de-noiva.html

ONDE ESTA O R$ 1,00 ?!

Resolva o Problema: Eu, Tu e Ele... fomos comer no restaurante e no final a conta deu R$30,00.

Fizemos o seguinte: cada um deu dez reais...
Eu: R$ 10,00
Tu: R$ 10,00
Ele: R$ 10,00

O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte:

- Esses três são clientes antigos do restaurante,então vou devolver R$5,00 para eles!
E entregou ao garçom cinco moedas de R$ 1,00.

O garçom, muito esperto, fez o seguinte: pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um de nós.

No final ficou assim:
Eu: R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Eu gastei R$9,00.
Tu: R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Tu gastaste R$9,00.
Ele:R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Ele gastou R$9,00.

Logo, se cada um de nós gastou R$ 9,00 somando, juntos gastamos R$ 27,00

E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:
Nós: R$27,00
Garçom: R$2,00
TOTAL: R$29,00

Pergunta-se:
Cadê o 1 Real???

As religiões afro-brasileiras e o sincretismo

A troca entre as crenças foi corrente no desenvolvimento da cultura religiosa brasileira.

Durante o processo de colonização do Brasil, notamos que a utilização dos africanos como mão de obra escrava estabeleceu um amplo leque de novidades em nosso cenário religioso. Ao chegarem aqui, os escravos de várias regiões da África traziam consigo várias crenças que se modificaram no espaço colonial. De forma geral, o contato entre nações africanas diferentes empreendeu a troca e a difusão de um grande número de divindades.

Mediante essa situação, a Igreja Católica se colocava em um delicado dilema ao representar a religião oficial do espaço colonial. Em algumas situações, os clérigos tentavam reprimir as manifestações religiosas dos escravos e lhes impor o paradigma cristão. Em outras situações, preferiam fazer vista grossa aos cantos, batuques, danças e rezas ocorridas nas senzalas. Diversas vezes, os negros organizavam propositalmente suas manifestações em dias santos ou durante outras festividades católicas.

Do ponto de vista dos representantes da elite colonial, a liberação das crenças religiosas africanas era interpretada positivamente. Ao manterem suas tradições religiosas, muitas nações africanas alimentavam as antigas rivalidades contra outros grupos de negros atingidos pela escravidão. Com a preservação desta hostilidade, a organização de fugas e levantes nas fazendas poderia diminuir sensivelmente.

Aparentemente, a participação dos negros nas manifestações de origem católica poderia representar a conversão religiosa dessas populações e a perda de sua identidade. Contudo, muitos escravos, mesmo se reconhecendo como cristãos, não abandonaram a fé nos orixás, voduns e inquices oriundos de sua terra natal. Ao longo do tempo, a coexistência das crendices abriu campo para que novas experiências religiosas – dotadas de elementos africanos, cristãos e indígenas – fossem estruturadas no Brasil.

É a partir dessa situação que podemos compreender porque vários santos católicos equivalem a determinadas divindades de origem africana. Além disso, podemos compreender como vários dos deuses africanos percorrem religiões distintas. Na atualidade, não é muito difícil conhecer alguém que professe uma determinada religião, mas que se simpatize ou também frequente outras.

Dessa forma, observamos que o desenvolvimento da cultura religiosa brasileira foi evidentemente marcado por uma série de negociações, trocas e incorporações. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que podemos ver a presença de equivalências e proximidades entre os cultos africanos e as outras religiões estabelecidas no Brasil, também temos uma série de particularidades que definem várias diferenças. Por fim, o sincretismo religioso acabou articulando uma experiência cultural própria.

Não cabe dizer que o contato entre elas acabou designando um processo de aviltamento de religiões que aqui apareceram. Tanto do ponto de vista religioso, quanto em outros aspectos da nossa vida cotidiana, é possível observar que o diálogo entre os saberes abre espaço para diversas inovações. Por esta razão, é impossível acreditar que qualquer religião teria sido injustamente aviltada ou corrompida.


Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Fonte:http://www.brasilescola.com/religiao/as-religioes-afrobrasileiras-sincretismo.htm

Islamismo

Islamismo

História do Islamismo Maomé , História da religião islâmica, doutrinas , Alcorão, Expansão do Império Islâmico, preceitos religiosos, Festas e lugares sagrados , Divisões do Islamismo, império árabe.

Caaba na cidade de Meca: local sagrado dos muçulmanos

Introdução

A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.
Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.

Vida do profeta Maomé

Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes, passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir deste momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição. As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais.
Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.
Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica.
Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após sua morte.

Livros Sagrados e doutrinas religiosas

O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. Este livro é dividido em 114 capítulos (suras). Entre tantos ensinamentos contidos, destacam-se: onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social. O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão.
Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos.
A outra fonte religiosa dos muçulmanos é a Suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé.

Preceitos religiosos

A Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve seguir cinco princípios:

- Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta;
- Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados;
- Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos;
- Realização diária das orações;
- Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão.

Locais sagrados

Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.
Divisões do Islamismo

Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais : sunitas e xiitas. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.

Fonte:http://www.suapesquisa.com/islamismo/

Cristianismo

Cristianismo
A doutrina cristã, A história do Messias Jesus Cristo, O livro Sagrado (a Bíblia), expansão, festas religiosas, Os Dez Mandamentos. Jesus Cristo

Introdução

A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus, espalhou-se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na religião mais difundida.
Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia idéias muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa, usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos.

Doutrina Cristã

De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o salvador (Messias) dos homens. Este, seria o responsável por divulgar a palavra de Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua vida pelos homens. Ressuscitou e foi par o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus mandamentos.
A principal idéia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor divino sobre todas as coisas. Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por : pai (Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo.

O Messias ( Salvador )

Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito simples e humilde. Por volta dos 30 anos de idade começa a difundir as idéias do cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção do imperador romano Julio César , que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões dominadas pelo Império Romano.
Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne discípulos e apóstolos por onde passa. Perseguido e preso pelos soldados romanos, foi condenado a morte por não reconhecer a autoridade divina do imperador. Aos 33 anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos.
Difusão do cristianismo

Os ideais de Jesus espalharam-se rapidamente pela Ásia, Europa e África, principalmente entre a população mais carente, pois eram mensagens de paz, amor e respeito. Os apóstolos se encarregaram de tal tarefa.
A religião fez tantos seguidores que no ano de 313, da nossa era, o imperador Constantino concedeu liberdade de culto. No ano de 392, o cristianismo é transformado na religião oficial do Império Romano.
Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a religião chega até a América através dos padres jesuítas, cuja missão era catequizar os indígenas.

A Bíblia
O livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo Testamento. A primeira parte conta a criação do mundo, a história, as tradições judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. No Novo Testamento, escrito após a morte de Jesus, fala sobre a vida do Messias, principalmente.

Principais festas religiosas
Natal : celebra o nascimento de Jesus Cristo (comemorado todo 25 de dezembro).
Páscoa : celebra a ressurreição de Cristo.
Pentecostes : celebra os 50 dias após a Páscoa e recorda a descida e a unção do Espírito Santo aos apóstolos.
Os Dez Mandamentos

De acordo com o cristianismo, Moisés recebeu Deus duas tábuas de pedra onde continham os Dez Mandamentos:

1. Não terás outros deuses diante de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura, não te curvarás a elas, nem as servirás.
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, mas o sétimo dia é o sábado do seu Senhor teu Deus, não farás nenhuma obra.
5. Honra o teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho, não mentirás.
10. Não cobiçarás a mulher do próximo, nem a sua casa e seus bens.

Atualmente, encontramos três principais ramos do cristianismo: catolicismo, protestantismo e Igreja Ortodoxa.

Fontehttp://www.suapesquisa.com/cristianismo/

Judaísmo

Judaísmo
A história dos judeus, livros sagrados, símbolos e rituais da religião judaica,
festas religiosas

Torá: livro sagrado do judaísmo
Introdução

O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.

Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes.

Conhecendo a história do povo judeu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.

Em 721 a.C começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

Os livros sagrados dos judeus

A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.

Rituais e símbolos judaicos

Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.

Memorá : candelabro sagrado

Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).

Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.

Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.

As Festas Judaicas

As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes:

Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.
Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.

Hinduísmo

Hinduísmo
A religião hindu, a história do hinduísmo, deuses hindus, mitologia hindu, princípios e países praticantes, cultura védica, sistema de castas, karma, os brâmanes, história da religião


O que é o hinduísmo

Principal religião da Índia, o Hinduísmo é um tipo de união de crenças com estilos de vida. Sua cultura religiosa é a união de tradições étnicas. Atualmente é a terceira maior religião do mundo em número de seguidores. Tem origem em aproximadamente 3000 a.C na antiga cultura Védica.

O Hinduísmo da forma que o conhecemos hoje é a união de diferentes manifestações culturais e religiosas. Além da Índia, tem um grande número de seguidores em países como, por exemplo, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka e Indonésia.

Crenças

Aqueles que seguem o Hinduísmo devem respeitar as coisas antigas e a tradição; acreditar nos livros sagrados; acreditar em Deus; persistir no sistema das castas (determina o status de cada pessoa na sociedade); ter conhecimento da importância dos ritos; confiar nos guias espirituais e, ainda, acreditar na existência de encarnações anteriores.

O nascimento de uma pessoa dentro de uma casta é resultado do karma produzido em vidas passadas. Somente os brâmanes, pertencentes as castas "superiores" podem realizar os rituais religiosos hindus e assumir posições de autoridade dentro dos templos.

Divindades

Os hindus são politeístas (acreditam em vários deuses). São os principais: Brahma (representa a força criadora do Universo); Ganesa (deus da sabedoria e sorte); Matsya (aquele que salvou a espécie humana da destruição); Sarasvati (deusa das artes e da música); Shiva (deus supremo, criador da Ioga), Vishnu (responsável pela manutenção do Universo).

Budismo

Budismo

História das religiões, ensinamentos budistas, filosofia, surgimento na Índia Antiga


Origem do budismo

O budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia. Foi criado por Sidarta Gautama (563? - 483 a.C.?), também conhecido como Buda. Este criou o budismo por volta do século VI a.C. Ele é considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Desta forma, os seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não apenas o budismo.

O início do budismo está ligado ao hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a encarnação ou avatar de Vishnu. Esta religião teve seu crescimento interrompido na Índia a partir do século VII, com o avanço do islamismo e com a formação do grande império árabe. Mesmo assim, os ensinamentos cresceram e se espalharam pela Ásia. Em cada cultura foi adaptado, ganhando características próprias em cada região.

Os ensinamentos, a filosofia e os princípios

Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a idéia de que o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima vida e assim sucessivamente. Esta idéia é conhecida como carma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de nirvana (pureza espiritual) e chegar ao fim das reencarnações.
Para os seguidores, ocorre também a reencarnação em animais. Desta forma, muitos seguidores adotam uma dieta vegetariana.

A filosofia é baseada em verdades: a existência está relacionada a dor, a origem da dor é a falta de conhecimentos e os desejos materiais. Portanto, para superar a dor deve-se antes livrar-se da dor e da ignorância. Para livrar-se da dor, o homem tem oito caminhos a percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação. De todos os caminhos apresentados, a meditação é considerado o mais importante para atingir o estado de nirvana.

A filosofia budista também define cinco comportamentos morais a seguir: não maltratar os seres vivos, pois eles são reencarnações do espírito, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo de drogas ou estimulantes. Seguindo estes preceitos básicos, o ser humano conseguirá evoluir e melhorará o carma de uma vida seguinte.

sábado, 14 de agosto de 2010

Castelo de Areia

Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.
Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia,
com torres, passarelas e passagens internas.
Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo,
reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma.Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado,
mas tive uma surpresa.

Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, sorrindo, de mãos dadas
e começaram a construir outro castelo...

Compreendi que havia recebido uma importante lição:
Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.
E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.

Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de dar uma reviravolta !!!.
Tudo é feito de areia. Só o que permanece é o amor verdadeiro.
Nunca solte as mãos de quem você realmente ama!

O Sr. Tempo

Para algumas situações o tempo passa,para outras ele se arrasta...
mas tem aquelas em que ele voa.

Por tanto..
Dedique-se
Ame
Estregue-se
Chore
Sofra por amor
Seja você
Diga:"Eu te amo"
Grite
Dançe
Sorria
Aproveite os bons momentos
Seja feliz
Enfim...viva!!!

Apreiveite-o com toda a intensidade de sua alma!
Não desperdice seu tempo ele sempre vai para nunca mais voltar.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Preconceito - Sociedade doente

PRECONCEITO
(Fr.Francisco van der Poel ofm, 2005)

Forma de autoritarismo social de uma sociedade doente. Normalmente o preconceito é causado pela ignorância, isto é, o não conhecimento do outro que é diferente. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência. Estas atitudes vem acompanhadas por teorias justificativas. O racismo e o etnocentrismo defendem e praticam a superioridade de povos e raças.
Alguns preconceitos étnicos: “Todo cigano é ladrão.” "O judeu é perverso": v. Anti-semitismo. "Os índios em geral são improdutivos e preguiçosos"; "Todo negro é adepto de feitiçaria". Outros preconceitos: a mulher no volante e o velho vagaroso são ridicularizados e acabam excluídos. Há patrões que defendem: "A todo operário falta a inteligência”. O pobre que "nada tem" (não contribui financeiramente, não compra, não paga imposto) e "nada sabe", é marginalizado na sociedade. Não vendo a sua participação valorizada, ausenta-se. Em seguida, os pobres são acusados de apatia, preguiça, ingenuidade e de fuga nas festas. Finalmente lembramos aqui os preconceitos moralistas contra o corpo nu, contra a dança, a umbigada. E o preconceito contra a magia.

O preconceito pode ser motivado pelo medo. Falta a coragem de ir conhecer um terreiro do candomblé, de visitar um doente com aids. O medo da lepra tem uma história milenar.


Há uma espécie de preconceito espontâneo em relação a tudo que é diferente ou desconhecido. É preciso "des-preconceituar", na igreja oficial, a maneira de ver a religião do povo, mesmo aquilo que pareça estranho ou esquisito ao "modus vivendi" oficial. Na igreja oficial, ainda encontramos cientistas, padres e outros que impõem seu modo de pensar e sentir como norma a todos. Riem dos “outros” ou ficam com dó. E isso atrapalha o processo da inculturação. É preciso entender a manifestação religiosa popular em sua gênese, em suas razões, em seus mecanismos de resistência. A religiosidade popular é a vida e a religião dos pobres e não pode ser reduzida à raridade, ao pitoresco, ao curioso, ao folclórico.

Em 1953, num festival internacional de folclore, em Nice na França, o papa Pio XII advertiu os presentes quanto ao perturbado conceito do folclore considerado por muitos mera sobrevivência dos tempos passados, “digna sem dúvida de ser posta em evidência em ocasiões excepcionais, mas sem grande interesse para a vida de hoje. (...) O fato de esta idéia se encontrar bastante espalhada denuncia uma das mais lamentáveis conseqüências do século presente”.[1]

A ciência teológica ainda não dispõe de uma linguagem conceitual capaz de abordar, com segurança e sem preconceito, assuntos como: os antepassados e as almas, as simpatias, o transe, a adivinhação, a tradição oral, a revelação divina nas matas ou nas águas, a folia, a dança ritual, as promessas e os ex-votos, a experiência religiosa do negro e do índio, a lavagem do Bonfim.

Há os que entendem a religiosidade popular como "a religião dos que só entram na igreja carregados: no batismo, na primeira comunhão, no casamento e no enterro". Outros afirmam: "O povo tem religiosidade, mas não tem uma fé comprometida". Há quem diga: "A religiosidade popular é uma religião cega que não tem nada de bom para dar ao povo a não ser superstições". Outro preconceito seríssimo ouvido na semana santa: “O povo tem fé no Senhor Morto e não acredita na ressurreição”. Além disso, a religiosidade popular seria “milagreiro”, “pietista”, “conformista”, "individualista".

É um erro achar que a religiosidade, o folclore e toda a cultura popular não devem mudar e que precisam ser protegidas e conservadas em seu estado original e puro. Pensando bem, a cultura do pobre é sua vida. A cultura e a religiosidade popular são dinâmicas e mudam constantemente. O protagonista da mudança é o próprio povo livre, consciente e resistente.

Mais sobre o assunto: MOURA, Clóvis. O Preconceito de Cor na Literatura de Cordel. São Paulo, Resenha Universitária, 1975; SANTOS, Olga de Jesus, e VIANNA, Marilena. O Negro na Literatura de Cordel. Rio de Janeiro, Fundação Casa de Rui Barbosa, 1989. p.2
_________________
Apud: NEVES, Guilherme Santos. “Pio XII e o Folclore”. In: Folclore. (Órgão da Com.Espirito Santense de Folclore). Julho‘58-Junho’59. p.3.

FONTE:http://www.religiosidadepopular.uaivip.com.br/preconceito.htm

domingo, 1 de agosto de 2010


‘Acelera Pará’ é lançado em Bragança
Publicado em 31 de julho de 2010

Cerca de 300 pessoas, entre lideranças políticas e militantes de partidos que integram a Frente Popular Acelera Pará, participaram nesta sexta-feira (30), do lançamento da campanha à reeleição da candidata Ana Júlia (PT), em Bragança, na região do Caeté.

O evento realizado no clube WT, no bairro Alegre, reuniu também simpatizantes da candidatura nos municípios de Augusto Corrêa, Tracuateua e Vizeu. A candidata Ana Júlia chegou ao clube por volta de 10 horas, acompanhada pelo candidato a vice na sua chapa, Anivaldo Vale, do PR, e pelo deputado federal Paulo Rocha (PT), candidato ao senado. “Eu conheço a Ana Júlia desde o Banco do Brasil. Ela é mulher honrada, séria, determinada e guerreira. Estou aqui porque sei que a Ana não vai enganar o PR e nem o povo do Pará”, diz Anivaldo.

O deputado Paulo Rocha, candidato ao senado, frisou que a disputa eleitoral deste ano se dará necessariamente pela comparação entre os projetos políticos. “As elites não aceitam que um operário tenha governado o país melhor que eles e colocado o Brasil no caminho certo”, lembrou Rocha, ao citar programas como o ‘Luz para Todos’, a valorização do salário mínimo – que já chegou aos R$ 250 dólares, o PAC, o ‘Minha Casa Minha Vida’ e, em relação ao Pará, obras de infraestrutura como as eclusas de Tucuruí, o asfaltamento da Santarém-Cuiabá e da Transamazônica, os investimentos da Petrobras no pólo de biocombustível, a siderúrgica de Marabá e a hidrovia do Tocantins-Araguaia.

FONTE: http://www.ptpara.com.br/