terça-feira, 11 de maio de 2010

Filósofos E Picaretas Se Confundem No Século XXI

Por: Múcio Morais

Minha filha chegou em casa hoje com uma novidade, Papai, estou tendo aula de Filosofia. Puxa que legal, exclamei. E o que você discutiu hoje? Bem, o professor explicou que ele é Ateu, não acredita no sobrenatural nem no espiritual, que este negócio é pura bobagem e que a filosofia explica tudo. Também quando foi questionado pelos alunos que crêm em Deus, encerrou a conversa dizendo que isso não estava em questão e que não colocaria seus pontos de vista em julgamento.

POBRE COITADO, chamar esta figura de “Professor de Filosofia” é uma comédia. Os princípios didáticos da discussão filosófica foram completamente destruídos ou ignorados neste pequeno trecho de conversa. De início uma imposição abrupta de um sistema de crenças e valores pessoais, sem questionamentos e sem base. Depois a negativa para discussão do próprio pensamento filosófico enfiado na guela da turma, E pra arrebentar o resto a postura desrespeitosa diante de uma sociedade que respira a divindade, o sobrenatural e a espiritualidade.

A Filosofia é muito grande pra ser ensinada de forma tão rasteira. O Pensamento filosófico, a capacidade de analizar e avaliar é fundamental para uma sociedade que almeja igualdade e justiça.

A Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - amor, amizade + sophia - sabedoria) modernamente é uma disciplina, ou uma área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões de mundo) em uma situação geral, abstrata ou fundamental. Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceitas sobre a sua própria realidade. As interpretações comumente aceitas pelo homem constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento. Estas interpretações foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influência das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamentos éticos ou morais tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da Filosofia surge a Ciência, pois o Homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim a partir da inquietação, o homem através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão. São organizados os padrões de pensamentos que formulam as diversas teorias agregadas ao conhecimento humano. Contudo o conhecimento científico por sua própria natureza torna-se suscetível às descobertas de novas ferramentas ou instrumentos que aprimoraram o campo da sua observação e manipulação, o que em última análise, implica tanto na ampliação, quanto no questionamento de tais conhecimentos. Neste contexto a filosofia surge como "a mãe de todas as ciências". Podemos resumir que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão(lógica), demostração e verdade. Pensamento vem da palavra Epistemologia "Epistemo" significa "ter Ciência" "logia" significa Estudo. Didaticamente, a Filosofia divide-se em:

· Epistemologia ou teoria do conhecimento: trata da crença, da justificação e do conhecimento.

· Ética: trata do certo e do errado, do bem e do mal.

· Filosofia da Arte ou Estética: trata do belo.

· Lógica: trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e raciocínio inválidos.

· Metafísica ou ontologia: trata da realidade, do ser e do nada.

Como Mestres temos que ser consequentes com nosso ensino, postura e opiniões. Nosso papel é orientar o aprendizado, não mastigar para o aluno engolir. Somos guias, nossa didática deve ser simples e direcionada ao desenvolvimento do aluno e não complexa, confusa e destrutiva.

Se queremos destruir mitos, falsos conceitos ou mudar valores distorcidos devemos fazê-lo com o devido cuidado com a consciência alheia. Com respeito ao sistema de crenças e valores do outro, inclusive alunos. Violentar a mente não é um pricncípio filosófico, nem um método que induz à análise, pelo contrário, induz ao rancor, à mágoa e ao revanchismo, as pessoas passam a acreitar no que acreditam apenas pelo contraditório.

Professor de Filosofia que não entende estes princípios fundamentais, precisa antes de despejar toda sua teoría em forma de frustações, rever sua posição como ser humano, gente, filosoficamente inserida na sociedade e filosoficamente responsável pela formação do Brasil do futuro.

Um Brasil sem Deus, sem fé, sem espiritualidade? Uma Guerra de convicções entre a nova e a velha geração? Em que isso vaim contribuir? Em minha casa, nada! Não estou defendendo Deus, ele não precisa de mim como advogado. O que defendo é o ensino, a educação com a metodologia adequada. Ensinar o anti espiritual? Tudo bem, mas sempre apresentando as consequencias e os dois lados. Filosofia sem aplicação prática não serve pra nada.

Sou solidário aos Pais indignados com a postura do tal professor. Acredito que temos sim que levantar nossas vozes, filosoficamente temos direito ao livre pensamento e temos direito à exigir uma educação compatível com nosso pensamento. O professor que crie seus filhos sem Deus, e sem direito de descobrí-lo. Eu não sou louco a este ponto.

Abraço a todos!

Múcio Morais

Consultor e Conferencista

(31) 3082-7271

Perfil do Autor

Consultor e Conferencista nas áreas de Comportamento, Liderança, Marketing, Gestão do Conhecimento, Inteligência Empresarial e Negócios. É especialista em PNL, utilizando-se de técnicas e recursos de alta performance.

(Artigonal SC #352584)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/educacao-artigos/filosofos-e-picaretas-se-confundem-no-seculo-xxi-352584.html

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Selo do Prêmio DARDOS reconhece trabalho do blog


Por indicação do Prof. Msc. Dário Benedito, através de seu reconhecido blog http://profdariobenedito.blogspot.com/, o meu blog recebeu o selo do Prêmio DARDOS, cujas indicações e premiações são feitas de blogueiros para blogueiros.

Com o Prêmio DARDOS se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.

Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.


Agradeço com muito carinho e respeito ao Prf . Msc. Dário Benedito pelo prêmio, oferecido com todo o carinho e reconhecimento dos valores de amizade, cordialidade, respeito e partilha do conhecimento.


O Prêmio DARDOS tem três regras.

1. Exibir a imagem do selo DARDOS no blog;

2. Exibir o link do blog que você recebeu a indicação;

3. Escolher 05, 10, 15 ou 30 blog’s para dar a indicação e avisá-los.


Então, como parte desse prêmio, indico e ofereço com carinho e reconhecimento pelo trabalho o Prêmio DARDOS aos amigos e companheiros que representam estilos diferentes, mas que contribuem decisivamente para fazer da Web um lugar mais agradável para estar. A eles dedico o selo. Eis os blog’s:




http://edilzafontes.blogspot.com

http://ehoqueeuaxo.blogspot.com
http://cidadaniaesustentabilidade.blogspot.com
http://escrevalolaescreva.blogspot.com
http://victorpassos.blogspot.com
http://cursospazeamor.blogspot.com
http://carmencroche.blogspot.com/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Missa Afro no Brasil

Missa afro na Igreja da comunidade Católica São José, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense que vai começar!

Algumas pessoas ditas religiosas não têm mais o que fazer. A nova rivalidade agora está sobre as missas Afro que se espalham pelo Brasil. Com tons bem diferenciados, as estampas colorem adaptam o ambiente para seu público. A Santa Ceia apresenta póstolos negros e no fundo do altar o retrato de Zumbi dos Palmares. Para ficar mais caracterizado os atabaques ganham espaço e as túnicas de cores mórbidas passam a ser estampadas e coloridas. É a missa afro na Igreja da c omunidade Católica São José, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense que vai começar!


Frei Athaylton Jorge Monteiro Belo, da Ordem dos Frades Menores (OFM), mais conhecido como Frei Tatá, entra e ocupa seu devido lugar. Frei Tatá acredita que esse trabalho faz com que o negro sinta-se negro dentro da Igreja, algo que não acontecia antes.

"Por razões históricas e culturais, os negros estavam na Igreja mas não tinham espaço, tinham que ficar em pé, não podiam ser padres, acreditava-se até que eles não tinham alma. Hoje, o que não se podia pensar há um século já acontece. Temos mais bispos negros do que no passado, mas ainda é pouco, porque são mais de 400 bispos no Brasil", explica o sacerdote.

A forte presença africana faz com que negros e pessoas de religião de matizes africanas frequentem a missa. Frei Tatá, porém, garante que a semelhança é apenas com a cultura do continente negro.

"Tem atabaque, falamos de Olorum, mas as pessoas sabem que esse espaço é definido. A Igreja conseguiu legitimar", afirma Frei Tatá.

Todo o rito é marcado por muita cor, música e dança. Na hora do ofertório, mulheres vestidas com túnicas estampadas dançam e levam frutas e doces para o altar. A dança é outro traço cultural africano resgatado pela Igreja.

"Na África do Sul se faz política dançando. A Igreja Católica tem que olhar para as suas raízes. Romaria, alegria do povo, diversão e amor ao santo", afirma o Frei.

A missa afro é celebrada sempre no primeiro domingo de cada mês. É um dos trabalhos da Pastoral Afro, que surgiu em 1988 por ocasião dos 100 anos da Lei Áurea, quando a Campanha da Fraternidade teve o tema Fraternidade e o Negro, e cujo lema era Ouvi o clamor deste povo.